Onde beber cerveja artesanal na Bahia

Olá pessoal, tudo bem?

Depois do grande sucesso do aniversário de 2 anos de Mata Branca tornamos público o nosso agradecimento a todos e todas que compareceram ao nosso pequeno estabelecimento no último dia 19/10, conferindo nossas promoções e o chopp Mata Branca (American Pale Ale). Foi um imenso prazer compartilhar este momento com tanta alegria e boas cervejas. Outras comemorações estão por vir!

Bem, resolvemos postar um pequeno texto sobre alguns dos principais locais em que encontramos cervejas artesanais na Bahia. Não só os locais que disponibilizam, mas aqueles que possuem algum trabalho de difusão e informação da cultura cervejeira. Imaginamos que tenham outros por ai a fora que ainda não os conhecemos. Ficamos com o compromisso de ampliar esta lista à medida em que formos descobrindo mais bares, empórios, lojas etc. nos quais vale a pena tomar uma boa breja.

Onde beber uma boa cerveja na Bahia

Sabemos que só recentemente a cerveja especial e artesanal tem ocupado lugar nas prateleiras e geladeiras dos bares, mercados e lojas de bebidas no Brasil. Este apreço tardio do Brasileiro e aumento da oferta de boas cervejas se dão por diversos motivos, dentre eles o excelente trabalho que as microcervejarias tem feito nos últimos 10 anos, e a incorporação de cervejarias artesanais nacionais e estrangeiras aos grandes grupos que são ofertadas em algumas regiões do país. Esta oferta é muito irregular entre as distintas regiões do país, conforme demonstra a distribuição territorial das microcervejarias que postei anteriormente. Como ocorre em outros exemplos, o Norte e Nordeste são menos vistos pelas empresas como mercado potencial. Por outro lado, a média da renda nestas regiões é historicamente menor.

Mas, felizmente esta história começa a mudar em relação a cerveja. Aqui na Bahia, por exemplo, é possível degustar cervejas especiais em algumas cidades. Em geral a rede de supermercados Bom Preço, GBarbosa, Perine e  alguns bares e restaurantes apresentam minimamente algumas opções. Nós listamos abaixo alguns dos locais que julgamos melhores para se degustar uma boa cerveja aqui no estado. Dizemos melhores por apresentarem em sua carta cervejas nacionais e importadas dentre as melhores e também por dar um melhor status à bebida, não sendo tratada como apenas um produto a mais no estabelecimento.

1 – EM VITÓRIA DA CONQUISTA:

Provavelmente a cidade que vem desenvolvendo mais rapidamente a cultura cervejeira no estado. Por aqui é possível encontrar cervejas boas em uns cinco ou seis locais, dos quais destacamos:

O Empório Mata Branca

Algumas belgas do Mata Branca

Provavelmente a primeira casa especializada no estado e a que têm no cardápio em média 70 rótulos com as marcas nacionais (Bamberg, Colorado, Bierland, Falke, Wals, Schmitt etc.) e algumas referências importadas como as trapistas belgas, weizen alemãs, stouts inglesas e pales norte americanas.

Reposição diária no M. Branca para garantir os
70 rótulos gelados 

Uma Diamantina da Falke!

Possui estrutura simples e aconchegante com o atendimento especial feito pelos proprietários Kika e Luiz e sua colaboradora Rose, Eles informam sobre as cervejas, copos, degustação, harmonização e sobre origem e processo de fabricação das cervejas. Serve salsichão alemão, frios e escondidinho de carne seca com purê de aipim ou abóbora. Mas o principal diferencial é o chope da casa, o Mata Branca que sempre é uma surpresa (quando tem!). Funciona de quarta a sexta das 16:00 às 22:00 e aos sábados e domingo das 10:00 às 18:00h Localizado na praça principal do bairro residencial Urbis 1. Tem contribuído bastante para a cultura cervejeira , distribuindo cervejas artesanais brasileiras em outros bares da cidade e auxiliando no surgimento de novos cervejeiros caseiros nas regiões Sul e Sudoeste do Estado. Acabou de comemorar 2 anos apreciando e difundindo boas cervejas!!   

Café Society

Local aconchegante, com ótima música, estrutura simples e que apresenta uma carta de cervejas baseada nas linhas da Ambev e da FEMSA. É possível encontrar alguma trapista ou alemã, mas não há regularidade. Serve salsichão e petiscos a base de carne bovina e molhos.

       

Na cidade há outros bares como Estação Artes e Viela que possuem alguma cerveja, mas não há serviço especializado nem destaque para as brejas.

2 - EM CAETITÉ:

Empório Santo Antonio

  

Empório Santo Antônio

Euclides mostra seu charmos Empório Sto. Antonio

Este Simpático e atraente empório fica no centro da cidade de Caetité – próximo à catedral de Santana e possui uma variedade boa de bebidas destiladas e fermentadas. É um local muito aconchegante e seu proprietário recebe a todos com muita atenção. O ponto forte não são as cervejas (em geral apenas uma dezena de rótulos nacionais), mas tem uma preocupação em destacar a bebida, por isso merece citação e recomendação. Há vinhos (carro chefe da casa) com preços razoáveis, cachaças, vodka e tequilas.

Disponibiliza rótulos como Backer, Coruja e Dado Bier.

3 – EM ITABUNA

Giro Café e Conveniências

Iniciou-se como distribuidor da Baker e agora virou uma loja de conveniência e bebidas. Recém implantada, já disponibiliza – em parceria com o Empório Mata Branca -, outros rótulos além da Backer: Bamberg, Wals, Falke e Colorado.

4 - EM SALVADOR

Empório Jaguaribe

Chopp Stout do Empório Jaguaribe

Com Bernardo do Empório Juaguaribe

O destaque do Empório Jaguaribe é o serviço, já que os clientes são atendidos pelo proprietário que além de entender das brejas, ainda faz a cerveja da casa. No cardápio cervejas de importantes cervejarias brasileiras. Petiscos a base de carne para harmonizar com os mais de 30 rótulos disponíveis. Certamente a melhor opção para quem mora ou visita a capital baiana.

Bem, não são os únicos locais estes destacados neste texto, mas certamente são as melhores referências que conhecemos. Quem sabe daqui a um ano possamos citar outros tantos!

Até mais!

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Olá pessoal

Estamos de volta para fazer um convite a todos que curtem e apreciam cervejas especiais em Vitória da Conquista. Comemoraremos no dia 19/10/2012 dois anos de Empório Mata Branca.  Estamos preparando uma programação especial para este dia e em breve divulgaremos. Já é confirmado que teremos chope Mata Branca e muita promoção de cervejas brasileiras.

Uma história ainda curta, mas já significativa que os
dois anos de Empório Mata Branca está ajudando a escrever em nossa cidade. Foram mais de 10 mil litros de cervejas especiais e artesanais nestes dois anos, mais de 10 clientes institucionais dentro e fora de Conquista. Média de 70 rótulos das melhores cervejas do país e algumas das mais expressivas do mundo.

Durante este tempo, fizemos um trabalho sério e responsável de divulgação da cultura cervejeira, incentivamos o surgimento de outros negócios relacionados a cerveja, instruímos garçons de outros bares da cidade, motivamos a criação de uma confraria, ajudamos outros confrades na produção de suas cervejas caseiras, produzimos e compartilhamos mais de 2.000 litros de cerveja Mata Branca, instruímos a mais de 200 clientes nos primeiros passos da degustação e compreensão de cervejas dentre outros feitos que colaboraram para termos um cenário muito diferenciado em Vitória da Conquista. Hoje já é comum encontrar locais com cervejas especiais na cidade – mesmo que estas casas não tenham na cerveja especial um diferencial evidente.

Deixamos claro que não somos os únicos a colaborar com isso, antes já existiam dois bares na cidade que já disponibilizavam cervejas especiais (geralmente importadas distribuídas pela Ambev), mas o Empório Mata Branca atuou na qualificação dos serviços relacionados à cerveja e se caracterizou como o primeiro bar temático de cervejas de Vitória da Conquista. Atuou ainda em outras cidades como Salvador, Itabuna, Caetité e Camaçari, priorizando a distribuição e divulgação das cervejas nacionais.

Enfim, foram dois anos intensos, de muita construção e difusão das cervejas especiais e artesanais, mas o que mais nos marcou foi a possibilidade de participar de momentos únicos de construção da amizade. E isso talvez tenha sido a maior contribuição que o Empório tenha feito... promover a amizade, associada ao prazer de degustar uma boa cerveja!!

Um brinde e até mais.

Chopp Mata Branca

Olá pessoal,

Estamos de volta para informar sobre o chopp Mata Branca que já está disponível no Empório. A idéia é disponibilizar sempre um tipo de chopp diferente a cada semana, abrindo o barril na sexta-feira e estender para o final de semana (se não acabar antes). Apenas um barril, se acabar, só na semana seguinte.

O chopp Mata Branca é feito da mesma forma que a cerveja que alguns já conhecem, a diferença é que ele não é engarrafado e sim embarrilado e recebe uma carga de CO2 para ficar com aquela cremosidade típica de chopp. Inauguramos com um Sweet Stout, chopp preto, corpo médio e muito intenso em sabor de malte torrado (café e chocolate). levemente doce e cremoso, ideal para quem gosta de cerveja escura e preta, mas odeia uma malzebier!! Temos ainda o chopp de trigo ou weizen. Esta é uma das receitas que considero mais desenvolvidas dentre as receitas Mata Branca, bem característica do estilo, sabor e aroma marcante de cravo e banana, com creme consistente e duradouro. Claro e refrescante, ideal para um dia de sol, sem abrir mão de um rico sabor.


Teremos outros estilos (já estamos preparando um chopp com malte defumado (Rauchbier), um pale ale e um Belgian Blonde Ale.


Para os que preferem levar para casa, informamos que continuamos engarrafando alguns exemplares. Em breve teremos algumas novidades: Mata Branca maturada em barril de carvalho, além de outras com frutas ainda não experimentadas, como pinha e siriguela.

 Aparecam!

Primeira reunião da Confraria Baiana de Cerveja

Prezados,

É com grande alegria que escrevo este post para relatar a primeira reunião ordinária da Confraria Baiana da Cerveja. Após alguns encontros para construção do regimento, realizamos no último dia 9/7/ (2ª segunda-feira do mês) nossa primeira reunião para degustação de cervejas (um dos três objetivos da Confraria). Escolhemos para este evento os estilos bock – uma cerveja de origem alemã, de baixa fermentação, corpo e álcool médio a forte que tradicionalmente é associado ao inverno e primavera. Em seu sabor e aroma predominam dulçor inicial e amargor com leve acidez no final. Notas de castanha e tostado são mais comuns.  

Ver mais sobre o estilo no link: http://translate.googleusercontent.com/translate_c?hl=pt-BR&prev=/search%3Fq%3Dbock%2Bbeer%2Bsmith%26hl%3Dpt-BR%26biw%3D1024%26bih%3D679%26prmd%3Dimvnsfd&rurl=translate.google.com.br&sl=en&u=http://beersmith.com/blog/2009/02/22/bock-and-doppelbock-beer-recipes-beer-styles/&usg=ALkJrhiMCFSvuKGBZKQDDPLavG-w-LjAnA

Antes do encontro pudemos fazer cotação com alguns fornecedores e buscar o melhor preço para comprarmos as cervejas. O resultado foi uma seleção com as seguintes cervejas degustadas nesta ordem:

1-    Fruhilings bock

2-    Petra Bock

3-    Baden Baden bock

4-    Bamberg bock

5-    Paulaner Salvator

Podemos dizer com empolgação que foi um momento maravilhoso! Percebemos claras diferenças entre as marcas e seus subestilos. Estávamos em 11 dos 13 confrades e ao final realizamos uma enquete para elegermos as preferidas da noite.

Algo muito importante na hora de fazer degustação de uma cerveja é seguir critérios técnicos para potencializar a percepção das características organolepticas de cada estilo e rótulo. Decidimos utilizar o roteiro de degustação do Brejas ( http://www.brejas.com.br/guia-cervejas.shtml ) que já é bastante utilizado no Brasil e resume bem as principais características possíveis nos estilos disponíveis por aqui. Além disso, seguimos uma seqüência de modo que uma cerveja não interferisse muito na outra (seqüência evolutiva dos estilos menos para os mais marcantes). Fizemos ainda uma leitura previa das principais características da bock - utilizamos como referência as pg. 178 a 180 do Larousse da Cerveja (Mourado, 2009).

A primeira cerveja degustada foi a Fruhilings bock, da cervejaria alemã Flensburg. Uma helles bock (ou maibock). De cor clara, creme pequeno, branco e fugaz este exemplar foi uma boa cerveja que agrada bastante. Aroma predominante de cereal e sabor doce. Esperávamos mais característica de lúpulo, conforme determina este estilo de bock, mas realmente este quesito é o ponto fraco desta breja. Notas de massa, biscoito, aveia e mel são perceptíveis. Outra característica positiva foi decorrente da maturação mais longa do que o convencional para outras cervejas, resultando em um líquido calmo, dourado com leve turbidez. Uma cerveja bem equilibrada.

Em seguida degustamos a Petra Bock, da cervejaria brasileira Petrópolis (a mesma que detém a marca popular Itaipava). Pudemos perceber que se trata de uma cerveja mais simples em relação às demais. Com um creme médio e bege, cor avermelhada, aroma com intensidade média que remete à caramelo, castanha torrada, levemente amadeirado. Sabor doce e ácido moderados. Uma cerveja cremosa e previsível com final ácido do malte torrado. Percebemos um aroma indesejado de papelão, especialmente após a temperatura atingir a faixa de 5 – 8 ºC. Por fim, concluímos que há uma artificialidade no sabor, talvez por conta dos conservantes, algo incomum em uma cerveja verdadeiramente artesanal.

A terceira cerveja degustada foi a Bock da Baden Baden, cervejaria integrante do grupo Schin (hoje incorporada à japonesa Kirin). Uma cerveja marcante e saborosa, com ótima aparência tanto no líquido (vermelho encorpado à marrom) quanto no creme (grande e duradouro). Aroma intenso de café e tostado, leve toque de lúpulo e cítrico. Alguma nota de vinho do porto ameixa e madeira – que nos lembra cerveja escura com maturação longa. Sabor amadeirado médio e corpo de leve a médio. Uma cerveja cremosa e saborosa.

A última cerveja avaliada (não a última degustada na noite!) foi a Bambergerator da microcervejaria brasileira Bamberg. Trata-se de uma doppelbock com creme médio e cor rubi que lembra um vinho tinto. Aroma intenso de caramelo e toffee. Notas de uva ameixa e madeira são comuns também - alguns confrades perceberam nota de defumado. No sabor há equilíbrio entre o ácido, doce e amargo, com duração marcante.

Continuamos a degustação (extra oficial) com mais duas cervejas sensacionais! A Paulaner Salvator e a Bamberg St. Michael. Estas duas serão comentadas eu um outro momento. Por enquanto, só podemos exaltar a qualidades destes exemplares de doppelbock e weizenbock respectivamente, sensacional! Que noite!

Quando todos pensavam que já acabara e alguns confrades já ira embora, alguém tocou no assunto de cerveja à temperatura ambiente! Então resolvemos beber (direto da prateleira) uma Punk IPA da Brew Dog (que não tinha nada a ver com a proposta da noite), mas foi surpreendente como uma excelente cerveja continua excelente mesmo sem ir à geladeira!!

Até a próxima?

Degustação da cerveja com fruto de palma

Prezados leitores

Hoje postaremos sobre uma de nossas cervejas, da qual já postamos aqui a receita. Desta vez faremos falaremos dela já como cerveja, ou seja, de suas características organolépticas, sensoriais etc.

Ela merece um destaque por ser resultado de uma receita ousada e exclusiva, mais do que isso, ficou uma ótima cerveja mesmo sendo nossa primeira feita com fruto de palmas (figo da índia). Como já disse antes em postagem anterior, utilizamos como base uma receita do estilo Pale Ale, mas claro que não seria, ao final, classificada como tal pela presença de uma fruta na.

O resultado foi uma cerveja linda, de cor vermelha-alaranjada bastante singular devido a interferência do fruto utilizado como adjunto na receita. Ou seja, a influência deste ingrediente regional da caatinga começo na coloração da cerveja. A espuma grande, branca e floculada perdurou todo o tempo, parecia congelada!

No aroma, o fruto da palma conferiu um frutado distinto com notas que lembraram caqui, quiuí e frutas tropicais, além de mel de florada silvestre com nota final suave de caramelo. Um aroma doce e cítrico influenciado mais pela fruta do que pelos demais ingredientes. Agradável, intrigante e atrativo.

  

Para o paladar, o fruto reservou sensações complexas entre doce e cítrico no sabor, refrescância, leveza e efervescência como sensação geral do líquido. À uma temperatura entre 5 e 7 ºC o sabor do fruto da palma é surpreendentemente agradável e notório.

É um tipo de cerveja que voltaremos a fazer e testar outros métodos de introdução do fruto da palma para ver como se adapta melhor. Esta foi uma das melhores experimentações que participei em receitas de cerveja. Compartilho tudo com Kalleb e Alberth – confrades de Itabuna que fizeram comigo esta belezura! E com Cleber e Vinícios – sócios/amigos/clientes que conseguiram os frutos de palma.

A última garrafa eu bebi sozinho e, não por isso, estava melhor do que todas que eu havia bebido antes!!! Fruto da maturação mais longa (3 meses) ou conversa de pescador? (digo, de cervejeiro coruja?). Só fazendo outra para tirar a prova.

Em breve relatarei outras cervejas que fizemos! Obrigado e até a próxima!

Vencedores do VII Concurso Nacional de Cerveja Caseira

Pessoal,

Saiu o Resultado da 7ª edição do concurso Nacional de Cervejas Caseiras. Vejam a reportagem completa no blog do BOB ( http://blogs.estadao.com.br/bob/confira-os-vencedores-do-7o-concurso-nacional-da-acerva/ ).

Se tivéssemos ido esta história poderia ter sido diferente: quem sabe um BA entre os classificados? Não vamos chorar o leite derramado (ou melhor!! a Cerveja derramada!!!). Vamos nos preparar para o próximo, quem sabe uma grande participação da Bahia (ai galera de Itabuna, Conquista, Jaguaquara e Salvador!!).

Parabéns a todos os vencedores e participantes. Também para a AcervaPaulista pela organização.

Segue a lista dos ganhadores (copiada do blog do BOB).

Estilo American IPA
Ouro: Bruno Farias (RS)
Prata: Rafael Tonera (SC)
Bronze: André Batista (SP) – integrante do grupo de produtores Sete Jarros: Flávio Isaac, André, Cassius Riul, Clodoaldo Rulli e Guilherme Torres

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Estilo Doppelbock: 
Ouro: Eduardo Nunes (SP), com a cerveja Casa Nova
Prata: Cristian Nazareno (MG), com a cerveja Profana
Bronze: Tiago Rocha dos Santos (RS), com a cerveja Santa Claus

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Estilo Irish Red Ale 
Ouro: Everton Estracanholli, de São Carlos (SP)
Prata: Nivia Maria (PR)
Bronze: Marcelo Citadini (SP)

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Estilo Russian imperial Stout 
Ouro: Sergio Augusto (RJ)
Prata: Guenther Sehn (RS)
Bronze: Murilo Foltran (PR) / DUM Cervejaria
Menção: Frederico Ming (SP)

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Estilo livre com ingrediente brasileiro
Ouro: Anuar Tarabai (PR) – Imperial Stout com castanhas brasileiras e flor de sabugueiro
Prata: Ricardo Rosa (RJ) – Saison com suco de abacaxi azedo
Bronze: Marcelo Citadini (SP)
Menções: Rudolf Schützer (SP) – que enviou um hidromel e teria sido desclassificado, mas recebeu a menção – e James Jimenez (SC)

Dia da Cerveja Brasileira

Pessoal,

O dia 05/06 é uma data estipulada pelos Blogueiros Brasileiros de Cervejas (BBC) para comemorar o dia da Cerveja Brasileira, evidenciando, sobretudo, as microcervejarias que nos últimos anos têm nos proporcionado o contato com excelentes bebidas. Esta data foi escolhida por ser o dia do nascimento de Rupprecht Loeffler, mestre cervejeiro da Canoinhense (2ª geração de uma família que produz cerveja desde 1908), falecido em fevereiro de 2011. Era um simpático senhor respeitado e referendado por todos o conhecia.

Em todo o país, bares, cervejarias, associações, blogueiros e apreciadores de cervejas comemoraram pela primeira vez esta data com muita cerveja artesanal brasileira.

O Empório Mata Branca também deu sua contribuição: reunimos um grupo de pessoas interessadas em fundar uma confraria em Vitória da Conquista, dando continuidade a idéia surgida no dia 11/03 e reforçada no dia 17/3 (dia de Saint Patrick) Ver post “confraria baiana de cerveja”: http://www.emporiomatabranca.blogspot.com.br/2012_03_01_archive.html

A reunião contou com a presença de 17 pessoas, algumas clientes do empório outras recém chegadas. Discutimos a idéia geral com o objetivo de constituir grupo de trabalho. Antes, porém, foi feita uma breve contextualização sobre o movimento cervejeiro no país e suas formas de organização. O grupo optou por iniciar sua configuração de modo informal (sem registro de pessoa jurídica), o que poderá ser feito posteriormente. Foram anotados os e-mail de cada um presente para acompanhamento e participação nesta construção coletiva da Confraria. Outros pontos foram pautados (como orientações para os princípios em consonância com o movimento das Acervas – associações de cervejeiros caseiros e das microcervejarias artesanais) e alguns encaminhamentos foram dados:

1 - Todos devem trazer sugestão de nome para a confraria no próximo encontro, onde será realizada uma votação;

2 - O dia dos encontros ordinários foi estabelecido para toda 2ª segunda-feira do mês, sendo que na próxima (dia 11/6) teremos a primeira deste calendário;

3 – Todos participarão da construção dos princípios e critérios , trazendo já para o próximo encontro algumas sugestões.

Para celebrar este dia, brindamos com Bamberg Rauch, Colorado Demoiselle, Bierland Weizen e Falke Estrada Real IPA.

Receita de Cerveja - Dunkelweizen

Olá pessoal tudo bem?

Vamos a mais um post informativo e, por que não, comemorativo. Fizemos ontem (dia 21/5/12) uma leva de cerveja. Desta vez foi uma Dunkelweizen ou cerveja de trigo escura, receita originária da Alemanha e muito saborosa. Na verdade foi uma brassagem coletiva que contou com a presença (e força de trabalho) de Luiz Cravo, Luiz Darci, Roque, Jorge, Júnior e Leonardo Sarrizo. Todos muito empolgados para integrar-se aos demais confrades homebrewers. Leonardo está finalizando a montagem dos equipamentos (nós estamos ajudando no que podemos) e já já vai começar sua produção independente. Roque e Luiz Darci já fizeram pela segunda vez conosco e estão pensando em montar equipamento também. Além destes, devemos acrescentar que há um confrade de Jaguaquara (Matheus) que já montou os equipamentos e começará a produzir em breve. E em Itabuna já são duas pessoas produzindo (Alberth e Calleb) e uma outra (Igor) interessada. Diante disso, estamos articulando com a Associação Brasileiras dos Cervejeiros Caseiros (AcervABrasil) para fundarmos uma associação regional abrangendo o Sul e Sudeste da Bahia. Vamos que vamos! Faço um apelo aos interessados para puxar as discussões com intuito de maturarmos a ideia um pouco mais e, quem sabe agregar mais cervejeiros.

Bom, voltando à brassagem... Foi tudo ótimo, maltes e fermentos novinhos, começamos cedo e o dia estava ótimo (temperatura de 17ºC). Mais uma vez nossa geringonça de moer malte deu show! fez uma moagem fantástica, o que facilitou o processo nas etapas seguintes.

Leonardo e Luiz Darci até tentaram convencer de que o trabalho foi pesado, mas o moinho adaptado de um cilindro de massa de pizza é levinho!

Nossa receita foi revisada antes para que todos tivessem certeza do que iriam fazer! como um grande planejamento a ser executado rigorosamente!!!!

Roque posando de Sheik e Leonardo de Fotógrafo, mas são todos cervejeiros!

Uma reuniãozinha para contar piada enquanto a água aquecia à 51ºC (30 minutos de parada proteica)

Após colocarmos todo o malte para o cozimento (fase enzimática) e sob temperatura controlada, resolvemos tomar uma cerveja para o tempo passar mais rápido. Optamos por uma Mata Branca Russian Imperial Stout (aquela que iria para o concurso, mas por não conseguirmos mais vaga, acabou devorada por nós mesmos. O problema é que não parou por ai... Tomamos uma Mata Branca Pale Ale (engarrafada em litrão de Brahma!). Depois mais uma Mata Branca com Fruto de Palma (que também iria para o concurso) e, por fim uma Mata Branca com umbu. Foi uma Farra só. O único que não provou foi Roque por que não bebe! Desta forma, vamos ter que fazer cerveja todo dia só para repor o estoque!!! Mas, falando sério, fizemos isso tudo com muita prudencia, pois beber fazendo cerveja geralmente dá problema no resultado. É que acabamos por esquecer algum detalhe importante no processo. Feliz mente não ocorreu isso conosco! Dá próxima vez será de "bico seco".

Bem o tempo passou, fizemos o processo de cozimento, depois a filtragem e a lavagem do bagaço. Em seguida fervemos (com adição do lúpulo) e resfriamos o mosto. No final ficaram cerca de 60 litros que foram transferidos para o fermentador. Só depois de aerado e em temperatura próxima de 20 ºC adicionamos 2 pacotes de fermento WB-06 (um dos mais indicados para cerveja de trigo)

No dia seguinte, já estava borbulhante, o fermento em alta em um trabalho bonito! Daqui a uns cinco dias finalizaremos a fermentação.

O mosto ficou com uma densidade acima do esperado para o estilo (1,058 quando deveria ser até 1,052), o que resultará em uma cerveja mais forte (tanto no álcool como do corpo). A previsão é de um teor alcoólico na casa dos 5,6%.

Vamos ver o resultado. Mais detalhe na receita (foto da folha de caderno). Até a próxima!!

Obrigado
Luiz Cravo

Mapa das Microcervejarias no Brasil

Olá pessoal,

Estamos de volta com um singelo texto sobre as cervejarias no Brasil. Não abordaremos aspectos históricos nem as grandes corporações, até mesmo porque já existe muito material sobre isso. Nossa proposta é construir um mapa das micros, nano cervejarias e brewpubs pelo Brasil a fora. Naturalmente teremos dificuldade em manter esta lista atualizada e real, devido ao grande número de empreendimentos destes que surgem sempre. Mas contamos com todos leitores deste blog para nos ajudar com informações de algumas que não estão na lista ou até mesmo atualizar mudança de nome, falência etc das que apresentamos. Devemos evidenciar que nossa pesquisa foi toda feita em fonte secundária (revistas, livros, blogs, sites, etc.), alguns confiáveis outros nem tanto, mas, em geral, todos incompletos e desatualizados. Por isso julgamos necessária esta sistematização.

Por outro lado é também uma sugestão para o público do Empório Mata Branca que, não raro precisa viajar para outros estados e pode aproveitar a oportunidade para visitar uma destas “sagradas fontes”! É uma ótima opção!

Bem, vale ressaltar também que não estamos distinguindo cervejaria essencialmente artesanal (à exemplo da Falke Bier, Bamberg, Colorado, Bierland e Wals) de outras que são micro, mas não adotam o conceito de artesanal que, para nossa compreensão, se distingue por adotar ou não o uso de conservantes e insumos de qualidade inferior em suas receitas. Ou seja, a lista que segue é um agrupamento mais genérico para nos dar uma noção de pequenas fábricas de cervejas no Brasil, sendo que algumas são mais rigorosas em relação a pureza e qualidade natural da cerveja, outras nem tanto. Consideramos desde nano cervejarias (que produzem algumas centenas de litros por mês) até fábricas com porte para 100 mil litros por mês ou pouco mais que isso. Outras de maior porte (médias e grandes) ficaram de fora por não serem foco deste post.  Estão de fora também os produtores caseiros que não fazem cerveja comercialmente - para estes faremos um outro texto especialmente. Naturalmente será necessário qualificar melhor e categorizar segundo critérios objetivos, mas vamos deixar isso por conta de cada um leitor/consumidor, já que não temos uma legislação que defina isso oficialmente.

Novamente convidamos a todos para comentar, corrigir ou complementar esta lista para que possamos reeditá-la com mais precisão daqui a alguns dias. Até mesmo porque nós não conhecemos pessoalmente a maioria destas cervejarias listadas e algumas fontes não são tão seguras. Então vamos à lista? Aguardamos comentários e complementações para melhorarmos a lista e publicarmos em uma versão melhor esteticamente também!

Cervejaria	Estado	Cidade
Alles Bier	PR	Curitiba
Zanni	PR	Londrina
Independente	PR	Toledo
Donau Bier	PR	Colônia Cachoeira
Klaus Bier/Cervejaria Donauer	PR	Foz do Iguaçu
Pils	PR	Curitiba
Way	PR	Curitiba
Bier Hoff	PR	Curitiba
Klein Bier	PR	Campo Largo
Asgard Microcervejaria	PR	Curitiba
Wensky Beer	PR	Curitiba
Hop’n roll	PR	Curitiba
Allston Brew	PR	Jataizinho
BodenBrown	PR	Curitiba
Martignoni Bier	PR	Cascavel
Fábrica 1 Cervejaria	PR	Londrina
Grauden Bier Cervejaria	PR	Curitiba
Inbeb - Cerveja Spoller	PR	Londrina
CNS Cervejaria	PR	Curitiba
Donauer Irmãos - Promalcer	PR	Foz do Iguaçu
De Bora Bier	PR	Imbituva
Cerveja diabolica , Curitiba (PR)	PR	Curitiba
Gaudenbier Cervejaria	PR	Curitiba
Sonnenbier	PR	Piên
Aracê	GO	Cavalcante
Belts Beer – Goiânia	GO	Goiânia
Grupo Imperial	GO	Trindade
Natur Bier	GO	Goiânia
Bierland	SC	Blumenau
Timbó Borck	SC	Timbó
Bierbaum	SC	Treze Tílias
Cervejaria da Ilha	SC	Florianópoles
Heimat	SC	Indaial
Konigs Bier	SC	Jaguará do Sul
OPA Bier	SC	Joinvile
Schornstein	SC	Pomerode
Strauss Bier	SC	Criciúma
Zehn Bier	SC	Brusque
Eisenbhan (Sudbrack)	SC	Blumenau
Holzweg	SC	Lontras
Saint Bier	SC	Forquilha
Canoinhense	SC	Canoinhas
Concórdia (Fall Bier)	SC	Concórdia
Das Bier	SC	Gaspar
Ijuhy	RS	Ijui
Gol Beer - Cervejaria Coruja	RS	Teotonia
Abadessa	RS	Pareci Novo
Barley	RS	Capela de Santana
Bonanza	RS	Flores da Cunha
Donauer	RS	Foz do Iguaçu
Farol	RS	Canela
Whitehead	RS	Eldorado do Sul
DaDo Bier	RS	Porto Alegre
Factory Beer	RS	Porto Alegre
Front Bier	RS	Sant'ana do Livramento
Cantina do Toco	RS	Porto Alegre
Anner Bier	RS	Porto Alegre
Hamburg Bier	RS	Novo Hamburgo
Südbrau	RS	Bento Gonçalves
Original Bier	RS	Pelotas
Schmitt Bier (De Porto)	RS	Porto Alegre
Factory Beer	RS	São Leopoldo
Mondi Beer	RS	Pelotas
Abadessa	RS	Porto Alegre
Rasen Bier	RS	Gramado
Prost Bier	RS	Esrela
Euro Bier	RS	Tapejara
Ralf Winter (Ralf Bier)	RS	Alvorada
Microcervejaria Biersite	RS	Carazinho
Artesamalt	MG	Capim Branco
Überbräu	MG	Uberlândia
Backer	MG	Belo Horizonte
Premium/Fass	MG	Frutal
Falke Bier	MG	Ribeirão das Neves
Atlas	MG	Ituiutaba
Krug Bier (Áustria)	MG	Belo Horizonte
Walss	MG	Belo Horizonte
Grimor Nanocervejaria	MG	Belo Horizonte
Kraemerfass	MG	Delfim Moreira
Companhia Cervejaria Jambreiro	MG	Nova Lima
Brusk Chopp	MG	Santa Luzia
Trovense	MG	Contagem
Bruge Cervejaria	SP	Águas de Lindóia
Bierlim	SP	Limeira
Cevada Pura	SP	Piracicaba
Colorado	SP	Ribeirão Preto
Cervejaria do Gordo	SP	Lorena
Estância Alto da Serra	SP	São Paulo
Imperial	SP	São Paulo
Ashby	SP	Amparo
Munique	SP	Vinhedo
Riopretana	SP	Rio Preto
Universitária	SP	Campinas
Chopp do Fritz	SP	Sumaré
Casa do Conti (Paulistânia)	SP	Cândido Mota
Fábrica do Chopp	SP	São Paulo
Bamberg	SP	Votorantim
Alles Bier	SP	Campinas
Baumgartner	SP	Ipeúna
Nacional FT	SP	São Paulo
Dana Bier	SP	Barueri
Cervejaria dos Monges	SP	Bauru
Eikbier	SP	Taboão da Serra
Lundi	SP	Ribeirão Preto
Burgman	SP	Sorocaba
Kalena	SP	Franca
Leuven	SP	Piracicaba
Freising bier	SP	Itatiba
Invicta	SP	Ribeirão Preto
Dama Bier	SP	Piracicaba
Cidade Imperial	RJ	Petrópoles
Buena	RJ	Rio de Janeiro
Botto Bier	RJ	Rio de Janeiro
Mistura Clássica	RJ	Volta Redonda
Devassa	RJ	Rio de Janeiro
Leviana	RJ	Rio de Janeiro
Allegra (Chopp Dukim)	RJ	Rio de Janeiro
St. Galena	RJ	Teresópolis
Cerveiga	RJ	Guapimirim
Badem Badem	RJ	Campos do Jordão
Búzios	RJ	Búzios
Gatopardo (Bossa)	RJ	Rio de Janeiro
Caborê	RJ	Paraty
Fraga	RJ	Rio de Janeiro
Arte Pura	RJ	Campos dos Goitacazes
Fellice	AM	Manaus
Haus Bier	RO	Vilhena
Lupus Bier	CE	Fortaleza
Stadt Bier	DF	Brasília
Blaumer Bier	BA	Salvador
Amazon Beer	PA	Belém
Saideira	ES	Serra