Bom, voltando à brassagem... Foi tudo ótimo, maltes e fermentos novinhos, começamos cedo e o dia estava ótimo (temperatura de 17ºC). Mais uma vez nossa geringonça de moer malte deu show! fez uma moagem fantástica, o que facilitou o processo nas etapas seguintes.
Leonardo e Luiz Darci até tentaram convencer de que o trabalho foi pesado, mas o moinho adaptado de um cilindro de massa de pizza é levinho!
Nossa receita foi revisada antes para que todos tivessem certeza do que iriam fazer! como um grande planejamento a ser executado rigorosamente!!!!
Roque posando de Sheik e Leonardo de Fotógrafo, mas são todos cervejeiros!
Uma reuniãozinha para contar piada enquanto a água aquecia à 51ºC (30 minutos de parada proteica)
Após colocarmos todo o malte para o cozimento (fase enzimática) e sob temperatura controlada, resolvemos tomar uma cerveja para o tempo passar mais rápido. Optamos por uma Mata Branca Russian Imperial Stout (aquela que iria para o concurso, mas por não conseguirmos mais vaga, acabou devorada por nós mesmos. O problema é que não parou por ai... Tomamos uma Mata Branca Pale Ale (engarrafada em litrão de Brahma!). Depois mais uma Mata Branca com Fruto de Palma (que também iria para o concurso) e, por fim uma Mata Branca com umbu. Foi uma Farra só. O único que não provou foi Roque por que não bebe! Desta forma, vamos ter que fazer cerveja todo dia só para repor o estoque!!! Mas, falando sério, fizemos isso tudo com muita prudencia, pois beber fazendo cerveja geralmente dá problema no resultado. É que acabamos por esquecer algum detalhe importante no processo. Feliz mente não ocorreu isso conosco! Dá próxima vez será de "bico seco".
Bem o tempo passou, fizemos o processo de cozimento, depois a filtragem e a lavagem do bagaço. Em seguida fervemos (com adição do lúpulo) e resfriamos o mosto. No final ficaram cerca de 60 litros que foram transferidos para o fermentador. Só depois de aerado e em temperatura próxima de 20 ºC adicionamos 2 pacotes de fermento WB-06 (um dos mais indicados para cerveja de trigo)
No dia seguinte, já estava borbulhante, o fermento em alta em um trabalho bonito! Daqui a uns cinco dias finalizaremos a fermentação.
O mosto ficou com uma densidade acima do esperado para o estilo (1,058 quando deveria ser até 1,052), o que resultará em uma cerveja mais forte (tanto no álcool como do corpo). A previsão é de um teor alcoólico na casa dos 5,6%.
Vamos ver o resultado. Mais detalhe na receita (foto da folha de caderno). Até a próxima!!
Obrigado
Luiz Cravo